USAID OPEROU JUNTO COM TSE PARA MANIPULAR RESULTADOS DAS ELEÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2022 NO BRASIL: “DEEP STATE” ATUOU PARA ELEGER LULA, GARANTIR SUA POSSE E IMPEDIR QUALQUER TENTATIVA EFETIVA DE GOLPE DE ESTADO PELAS FFAA

NACIONAL

Como o Blog da LBI vinha denunciando há bastante tempo Lula somente foi “eleito” em 2022 com a ajuda de Biden, CIA e USAID que junto com o TSE manipularam os resultados das eleições presidenciais brasileiras, via a totalização virtual dos votos. Agora o próprio Elon Musk, membro do governo Trump, afirmou, em seu perfil na rede social X, que o governo Biden bancou a vitória de Lula (PT) contra Jair Bolsonaro (PL), nas eleições de 2022. A colocação do mega-empresário ianque foi uma resposta ao senador republicano Mike Lee (Utah). Em seu perfil, Lee reagiu a uma matéria informando que Biden financiou uma fraude eleitoral contra Bolsonaro no Brasil, por intermédio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid). “Se o governo dos EUA tivesse financiado a derrota de Bolsonaro por Lula, isso te incomodaria? Eu ficaria lívido. Quem está comigo nessa?”, disse o senador norte-americano. Foi então que Elon Musk o respondeu: “Bem, o ‘Deep State’ dos EUA fez exatamente isso”.

No Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) participou de ao menos dois eventos realizados em 2021 em parceria com a Usaid. O primeiro evento, que ocorreu em abril daquele ano, foi o lançamento do chamado Guia de Combate à Desinformação, elaborado pelo Consórcio para Eleições e Fortalecimento do Processo Político (CEPPS), que era supervisionado pela Usaid. Na ocasião, o TSE disse ter participado do estudo “como exemplo de trabalho a ser replicado em outros países”. Em publicação feita no site da Corte em 11 de maio de 2021, e atualizada em 11 de agosto de 2022, o Tribunal declarou que, “tendo em vista o desafio que a desinformação representa à democracia no mundo todo”, estava criando ferramentas e promovendo iniciativas para que as eleições fossem “cada vez mais legítimas, transparentes e seguras”.

Já em dezembro de 2021, o segundo evento com a participação de TSE e Usaid foi um encontro virtual internacional chamado de Eleições e a transformação digital, que teve a participação do ministro Luís Roberto Barroso. Em seu site, a Corte fez questão de ressaltar que o evento tinha sido promovido pelo CEPPS e pela Usaid, e que tratava sobre “ameaças digitais”. “O presidente do TSE e representantes de organizações que fomentam ações de fortalecimento da democracia global discutiram sobre como autoridades e a sociedade organizada podem combater as ameaças digitais e ajudar a garantir que a tecnologia funcione para promover a integridade das eleições e dos processos políticos ao redor do mundo” descreveu a Corte. Durante o evento, Barroso chamou a atenção das plataformas de redes sociais e disse que elas “deviam se unir às autoridades eleitorais para proteger a integridade do processo eleitoral brasileiro” e complemetou “Se elas continuassem inertes a esse crescimento da disseminação de fake news, poderiam ter sua imagem associada à destruição da democracia”.

Michael Benz, ex-chefe da divisão de informática do Departamento de Estado dos Estados Unidos, fez uma declaração na última segunda que gerou grande repercussão no Brasil. Ao podcast War Room, de Steve Bannon, ex-assessor do presidente Donald Trump, Benz afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda estaria no cargo se a Usaid não existisse. “Se a Usaid não existisse, Bolsonaro ainda seria presidente do Brasil” disse Benz.

De acordo com Benz, a entidade gastou “dezenas de milhões de dólares do contribuinte americano financiando a pressão para que projetos de lei contra a desinformação fossem aprovados” no Parlamento brasileiro, e também bancou advogados que teriam feito pressão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Eles [Usaid] construíram um polvo de censura no Brasil e ele foi construído inteiramente com a Usaid, por que a Usaid declarou Bolsonaro um Trump populista, um Trump dos trópicos, e em seguida montou essa operação para controlar o ecossistema de informações no país” completou.

Um Relatório aponta influência da Usaid sobre STF e TSE. O documento foi publicado em outubro de 2024 e voltou a circular após as discussões sobre a Usaid. O relatório é da Civilization Works, organização que monitora liberdades individuais no mundo, apontou que o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm sido influenciados por organizações não governamentais financiadas pelo governo norte-americano. O documento havia sido publicado em outubro de 2024, contudo voltou a circular após as recentes discussões sobre a atuação da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) no Brasil.

Ainda segundo a organização, um dos principais mecanismos da influência acontece através do financiamento da Usaid a entidades que são citadas como referência para orientações dos tribunais brasileiros. Um exemplo é a Cartilha da Desinformação, publicada em fevereiro de 2021 pelo Centro de Excelência em Democracia, Direitos Humanos e Governança da Usaid. O documento recomenda como modelo de combate às fake news a iniciativa TruthBuzz do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ), que recebe financiamento da agência norte-americana.

Além do STF e do TSE, o documento mostra outras iniciativas apoiadas pelas USAID, a exemplo do Projeto Rooted in Trust, que trabalhou com mais de 40 veículos de comunicação e organizações de saúde para identificar desinformação prejudicial em vários países, incluindo o Brasil. O Consórcio Comprova, que apoiou a criação do consórcio de checagem de informações liderado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). A Embaixada dos EUA no Brasil e a Usaid financiaram o congresso de 2024 da Abraji. E o Laboratório de Pesquisa Forense Digital que foi financiado pela Usaid e citado no plano ratégico do TSE para as eleições de 2022.

Como o Blog da LBI denunciou em junho de 2023, o imperialismo ianque, na figura do governo Biden, atou para garantir o resultado do manipulado processo eleitoral brasileiro durante as eleições presidenciais de 2022, que levaram a vitória de Lula (PT) através da fraude via as “urnas roubotrônicas”. No mesmo sentido, a Casa Branca garantiu a posse de Lula e desautorizou o alto-comando das FFAA por pressão do Pentágono e da CIA a embarcar em qualquer tentativa séria de golpe de estado no Brasil. Quem apontou essa conduta é o “insuspeito” o jornal britânico Financial Times (FT). Segundo a reportagem, integrantes do alto escalão do governo dos Estados Unidos teriam realizado uma intensa campanha de pressão para que as lideranças políticas e militares do Brasil não dessem apoio a Bolsonaro em seu questionamento das eleições, de seu resultado e de impedir a posse de Lula.

Ainda conforme o FT, até mesmo o então vice-presidente e hoje senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) teria demonstrado preocupação com a situação do Brasil. Durante a campanha eleitoral, Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados questionaram a confiabilidade das urnas eletrônicas e levantaram dúvidas sobre a transparência do processo eleitoral brasileiro.

O governo Biden, então, buscou transmitir sua mensagem clara. A solução encontrada foi uma campanha coordenada em diversos setores do governo dos EUA, incluindo militares, CIA, Departamento de Estado, Pentágono e Casa Branca. Michael McKinley, ex-funcionário do Departamento de Estado e ex-embaixador no Brasil, afirmou à reportagem que “foi quase um ano de estratégia, sendo feito com um objetivo muito específico, não de apoiar um candidato brasileiro em detrimento de outro, mas muito focado no processo (eleitoral), em garantir que o processo funcionasse”.

De acordo com Tom Shannon, ex-funcionário do Departamento de Estado, a estratégia teve início com a visita do conselheiro de Segurança Nacional e ex-embaixador dos EUA no Brasil Jake Sullivan, ao Brasil em agosto de 2021. Um comunicado da embaixada afirmou que a visita “reafirmou a relação estratégica de longa data entre os Estados Unidos e o Brasil”. Sullivan, porém, teria saído preocupado da reunião que manteve com Bolsonaro .

“Bolsonaro continuou falando sobre fraude nas eleições americanas e continuou entendendo sua relação com os Estados Unidos nos moldes da sua relação com o presidente Trump. Ao saírem da reunião, Sullivan e sua avaliaram que Bolsonaro era totalmente capaz de tentar manipular o resultado das eleições ou negá-lo como fez Trump. Portanto, pensou-se muito em como os Estados Unidos poderiam apoiar o processo eleitoral sem parecer interferir. E é assim que começa”, disse.

O Financial Times também destacou que o então vice-presidente Hamilton Mourão também teria demonstrado preocupação com o crescimento das tensões pré-eleitorais. Apesar de ter afirmado publicamente estar confiante no compromisso das Forças Armadas brasileiras com a democracia, Mourão – que também é general da reserva do Exército – teria demonstrado outra perspectiva ao ex-embaixador Tom Shannon em uma conversa privada. Shannon relatou: “Quando a porta estava fechando, eu disse a ele: ‘Você sabe que sua visita aqui é muito importante. Você ouviu as pessoas ao redor da mesa sobre suas preocupações. E compartilho dessas preocupações e, francamente, estou muito preocupado’. Mourão virou para mim e disse: ‘Eu também estou muito preocupado'”.

Após a reunião com embaixadores estrangeiros, em que Bolsonaro voltou a questionar a lisura das urnas eletrônicas, o Departamento de Estado americano emitiu um nota afirmando que “o sistema eleitoral [do Brasil] é capaz e testado pelo tempo e que as instituições democráticas do Brasil servem de modelo para as nações do hemisfério e do mundo”. O posicionamento foi considerado fundamental para evitar uma possível intervenção militar.

O diretor da CIA, William Burns, também esteve no Brasil e aconselhou o governo Bolsonaro a não interferir nas eleições. Michael McKinley questionou a frequência incomum das visitas de autoridades estadunidenses em um ano eleitoral. “Isso é normal? Não, não é”, observou. Para o “bom entendedor” meias palabras bastam, mas a USAID e o TSE trataram de deixar tudo bem “claro”…