A CIA E SEU NOVO PLANO DE “DEMISSÕES VOLUNTÁRIAS”: DEEP STATE ATRAVESSA FORTE DISPUTA PELO SEU CONTROLE APÓS A POSSE DE TRUMP

INTERNACIONAL

Donald Trump iniciou uma série de medidas “preventivas” no seio do regime imperialista com o claro objetivo de não ser “golpeado” pelo “Deep State”, assim como ocorreu em sua primeira gerência, e que caso ocorra desta vez será de uma forma muito mais contundente e fatal do que simplesmente ser roubado em uma eleição presidencial. Assim o reacionário presidente ordenou o esvaziamento ou possível fechamento da agência de “ajuda internacional”, USAID, um histórico biombo golpista e criminoso do imperialismo ianque. Porém não poderá fazer o mesmo com a CIA, a Agência Central de “Inteligência”, dos EUA, simplesmente porque é um dos “cérebros” do Deep State, juntamente com o Alto Comando Militar do Pentágono. Nesta direção o que Trump pode tentar fazer é ao menos uma “purga” interna, no melhor estilo neoliberal. Com este viés, a CIA ofereceu todos os seus “funcionários” a opção de deixar seus empregos voluntariamente em troca de indenização por rescisão, informou o “Wall Street Journal”, citando fontes oficiais. A compensação financeira oferecida seria equivalente a aproximadamente oito meses de salário.

A medida purgativa faz parte dos esforços do arco trumpista para reduzir o peso das agências federais, que estão sob a órbita de comando do Deep State.e o tamanho da força de trabalho do governo. Ao mesmo tempo, “caciques” Democratas “protestam” afirmando que a medida administrativa visa incentivar a saída de agentes da CIA que não se alinham com a agenda política “antiglobalista” do novo presidente.

Um assessor direto do novo diretor da CIA nomeado por Trump, John Ratcliffe, também confirmou que a CIA suspendeu temporariamente a contratação de novos candidatos a agentes, mesmo aqueles com postos já previamente aprovados. O assessor de Ratcliffe alertou que algumas contratações recentes podem ser até rescindidas caso os candidatos não atendam aos novos perfis estratégicos da agência, agora focada na “guerra comercial e na contenção da China”, e não mais na ofensiva militar e política contra a “Rússia e seus aliados, como Coréia do Norte e Irã”.

As ações de Trump para depurar os organismos de “inteligência” e sabotagem internacional do imperialismo ianque, nada tem a ver em transformá-los mais “dóceis” para os povos oprimidos, muito pelo contrário, suas iniciativas de “remodelar” os aparelhos de Estado tem o objetivo fundamental de autopreservação de sua gerência estatal na Casa Branca, embora estes movimentos provoquem objetivamente uma crise intestina no âmago do Deep State.

O proletariado mundial deve aproveitar a crise aberta no coração do monstro imperialista, para lançar sua própria plataforma programática revolucionária, e jamais apoiar o “bando de assassinos democráticos” dos EUA, impulsionadores da Nova Ordem Mundial, como fazem a esquerda reformista e o lulopetismo no Brasil. Este vasto agrupamento asqueroso da exquerda corrompida pelo capital financeiro, que vai do PSOL ao PCdoB, passando pelo PSTU e UP, “chora” até mesmo o fechamento da USAID, umas das agências patrocinadoras do golpe militar de 64, e a razão da lamentação é bem simples: vãos perder uma parte das verbas que os financiavam…