O Movimento Rebelde iemenita Ansar Allah, os Houthis, negaram firmemente ter prometido aos governo dos EUA parar de atacar embarcações israelenses ou embarcações com destino àquele enclave sionista. “O acordo não inclui Israel de forma alguma”, declarou o líder do comitê de negociação iemenita, Mohammed Abdulsalam, à agência Reuters, referindo-se à recente rodada de negociações com os norte-americanos: “Desde que os ianques tenham anunciado o fim dos ataques e estejam realmente comprometidos com isso, nossa posição será de autodefesa”.
O desmoralizado Trump se recusou a reconhecer abertamente sua rendição e contou uma estória mentirosa ao contrário: “Foram os iemenitas que estavam se retirando. Eles não querem mais lutar”, disse o bufão gerente da Casa Branca.
Para impedir a assinatura do “acordo” com os Houthis , Israel lançou uma provocação militar típica, atacando a capital iemenita, destruindo grande parte do Aeroporto Internacional de Sanaa e diversas usinas de energia ao redor da cidade. Porém, foi inútil, poucas horas depois o cessar-fogo se tornou oficial. O governo genocida de Tel Aviv ficou atordoado com a capitulação imperialista.
Nenhuma força explorou a guerra econômica melhor do que os iemenitas. As Milícias Armadas Houthis realizaram vários ataques devastadores no Mar Vermelho, desde 7 de outubro de 2023, quando a Resistência Palestina lançou sua ofensiva contra o enclave sionista, resultando em uma queda de 73% no tráfego de contêineres e uma queda de 87% no comércio de gás liquefeito.
Apesar dos bombardeios incessantes e do envio de dois grupos de porta-aviões para as águas do Mar Vermelho, o imperialismo ianque e seu apêndice judeu não conseguiram impedir o Ansarollah de realizar seus vitoriosos ataques no Mar Vermelho.
No domingo passado, pela primeira vez na história, a área ao redor do Aeroporto Ben-Gurion, perto de Tel Aviv, foi atingida por um míssil hipersônico . O “Iron Dome” sionista (cúpula de ferro) falhou completamente em sua tentativa de interceptá-lo. Não restou outra alternativa ao imperialismo do que firmar a capitulação!
