Robert Prevost, agora Leão XIV, fazia parte do círculo estatal de Francisco no Vaticano e acabou sendo nomeado Pontífice em uma votação combinada entre os conservadores mais ridiculamente reacionários e os supostos “progressistas”. Aparentemente, Robert era uma espécie de candidato de conciliação entre as alas mafiosas da putrefata Igreja Católica. Muitos midiotas e a esquerda reformista já começaram a especular sobre o perfil político do 267º Papa, de acordo com registros católicos oficiais. Mas já está claro que Prevost apoiará as tentativas de “modernização” imposta pela pauta ideológica do Fórum Econômico de Davos, em uma tentativa de deter o declínio da Igreja Católica .
Os primeiros gestos do “pedófilo mor” do Vaticano já apontam para uma linha de continuidade “progressista”, alinhada com a pauta da Nova Ordem Mundial do Capital Financeiro. A primeira ação que Prevost fez foi agradecer ao Papa anterior, que foi de muitas maneiras responsável pela ascensão de Robert na hierarquia estatal da Igreja.
A titularidade de “Pedófilo Mor” do Vaticano não está necessariamente vinculada ao currículo pessoal do sacerdote Robert, que aliás não tem nada de “santo”, mas sim ao fato de chefiar mundialmente uma reacionária instituição milenar que em sua essência social é pedófila por natureza, independente de quem a comande. Prevost tem uma trajetória inicial ligada a CIA nos EUA e foi nessa condição que foi “evangelizar” na América Latina, fixando um privilegiado ponto de observação no convulsionado Peru, “contaminado” por várias organizações guerrilheiras que estavam na mira do Deep State ianque.
A história moderna da Igreja Católica demonstrou sua enorme dificuldade em se adaptar ao liberalismo democrático burguês, inclinando-se ideologicamente ao nazifascismo. Entretanto, a centralidade do Vaticano em seguir a linha política das classes dominantes do planeta, que hoje concretamente é representada pelos grandes rentistas financeiros do Clube de Bilderberg, forçou uma inflexão eclesiástica em seus fundamentos. Agora o “Santo Padre” deve se apresentar ao mundo como um “progressista”, com profundas preocupações sociais e bastante “indignado“ com as injustiças econômicas da humanidade.
A eleição de um novo Papa é acima de tudo uma decisão de Estado, e obviamente não estamos falando somente do enclave do Vaticano. Até o Papa Francisco (Bergoglio) nada menos que dois milênios depois, não houve um único Papa que não fosse europeu. No início milenar, simplesmente porque a Igreja Católica era uma instituição puramente europeia, e o Vaticano era uma peça central do mundo colonial liderado pelo “Velho Continente”. Entretanto o colonialismo deu lugar na história ao imperialismo e agora este último se subordina a Governança Global do Capital Financeiro. Portanto Robert Prevost além de agora Papa, é um dos comandantes da Nova Ordem Mundial, e tem que “rezar” na “bíblia atualizada” e segundo os interesses contemporâneos das corporações financeiras. Nada mais adequado então do que dar continuidade ao “evangelho” do “humilde” moribundo Francisco.