O embaixador do Irã no interior do covil da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) diz que a decisão do país persa de se retirar do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) dependerá do curso futuro da agressão militar de Israel contra a República Islâmica. Uma hesitação do regime nacionalista burguês dos Aiatolás, diante do sionismo “armado até os dentes”’ de bombas atômicas, inclusive já utilizadas parcialmente por Tel Aviv no início dos bombardeios contra os bunkers fortificados (bases subterrâneas) da Guarda Revolucionária.
O governo de Teerã sabe muito bem que o alto-comando das Forças Armadas iranianas foi “decapitado” por inteiro no primeiro dia do conflito através da utilização das chamadas “bombas atômicas táticas” pelo gendarme de Israel. Este tipo “sofisticado” de artefato nuclear inclusive já foi utilizado no Líbano para trucidar à direção do movimento guerrilheiro do Hezbollah.
Não é segredo para nenhum analista em geopolítica que o enclave sionista de Israel possui farto material bélico atômico, acobertado pelos bandidos travestidos de “cientistas” da Agência Internacional de Energia Atômicas, todos eles estafetas do imperialismo ianque. Então fica a pergunta, porque o regime dos Aiatolás ainda vacila em romper com este covil?
Reza Najafi, representante do Irã na AIEA, culpou Tel Aviv caso Teerã decida se retirar do tratado. Ele declarou nesta terça-feira(17/06) à TV Al-Mayadeen: “A decisão do Irã de se retirar ou não do TNP dependerá de desenvolvimentos futuros. A responsabilidade por qualquer ação relacionada à retirada do TNP cabe a Israel”.
O governo iraniano afirmou que o enclave israelense acreditava que o Irã seria incapaz de se defender dos bombardeios aéreos, o que se mostrou uma completa falácia. Também provou que pode ferir letalmente o monstro sionista. Entretanto a superioridade bélica dos sionistas não pode ser negada, já que são uma extensão militar do Pentágono, a máquina de guerra mais avançada do planeta. Portanto abrir mão de desenvolver suas próprias armas atômicas defensivas, é mais um grave equívoco do regime nacionalista burguês dos Aiatolás.