A ESTRATÉGIA DO DEEP STATE PARA O IRÃ É APLICAR NO PAÍS O “MODELO” LÍBIO E SÍRIO: COM A AJUDA DOS REVISIONISTAS DA LIT/PSTU E AFINS…

INTERNACIONAL

O objetivo do Deep State, agora já fora do controle do atual governo eleito dos EUA, é destruir o regime burguês nacionalista do Irã, assim como destruíram na Líbia e recentemente na Síria, contando com o entusiástico apoio da escumalha revisionista do Trotskysmo, como por exemplo a escória da LIT/PSTU. Por sinal sem a demolição do governo Assad, pela via da suposta “rebelião” dos fundamentalistas islâmicos, seria impossível para Israel decapitar o Hezbollah, destroçar as principais lideranças do Hamas, e muito menos ainda atacar o Irã com toda essa intensidade aérea.

Entretanto o regime dos Aiatolás não parecem dispostos a entregar o Irã nas mãos do genocida Netanyahu, e lançou neste domingo uma nova operação contra a infraestrutura militar e energética israelense. O ataque utilizou os mais recentes mísseis hipersônicos Fattah-1, que tiveram um impacto dramático em Tel Aviv e Haifa. Entre os alvos estava a refinaria de petróleo em Haifa, no norte do país, que fornece mais de 60% do combustível do exército israelense, desde gasolina e diesel até querosene para a força aérea. As aeronaves israelenses em breve enfrentarão escassez.

O ataque é um golpe estratégico contra a infraestrutura econômica e militar do gendarme de Israel, que permanece em silêncio e impôs censura rigorosa às imagens da devastação.

O Centro Judeu de Pesquisa Weizmann, também foi danificado por um míssil balístico iraniano durante os ataques ao centro do país, de acordo com o “insuspeito“ New York Times. O prédio está localizado em Rehovot, ao sul de Tel Aviv, e causou um incêndio em um dos prédios do laboratório.

Por sua vez, a ofensiva militar sionista atingiu o maior campo de gás natural do Irã, o South Pars, o maior do mundo. O campo está fechado e o campo de petróleo de Shahran está em chamas. Várias refinarias de petróleo iranianas foram incendiadas.

Os israelenses querem acabar com as exportações de petróleo bruto e gás natural do Irã, a maioria das quais destinada à China. Além disso, os bombardeios causarão escassez de gasolina e diesel no Irã, bem como um aumento nos preços do petróleo e do gás natural quando os mercados mundiais abrirem amanhã.

A primeira onda de ataques israelenses causou muitas mortes no Alto Comando da Forças de Defesa do Irã e muito menos danos estruturais do que o esperado pelos sionistas. Na usina de Tabriz, apenas um ou dois pequenos prédios foram danificados, e em Natanz, uma instalação gigantesca, alguns transformadores de energia e uma subestação foram danificados.

As operações de “caça” aos principais cientistas nucleares iranianos (homem a homem) foram muito bem-sucedidas, teriam sido manejadas diretamente pelos agentes do Mossad infiltrados na capital Teerã, e muito provavelmente contaram com a colaboração de elementos nativos descontentes com o regime nacionalista.

Israel sim é capaz belicamente de destruir as usinas nucleares do Irã, já demonstrou isso ao aniquilar as bases militares subterrâneas da Guarda Revolucionária (bunkers), ao contrário do que afirma a mídia corporativa. Porém para realizar esta tarefa de “Grau-1” precisa da autorização do Deep State, que ainda espera uma rendição politica prévia do Aiatolá Khamenei, o que neste momento parece pouco provável. Neste fim de semana, reuniões urgentes de cúpula foram convocadas no Pentágono para discutir o pedido de Israel para que os Estados Unidos entrem oficialmente em guerra contra o Irã, entretanto Trump oscila e vacila…

O Deep State pretende levar ao Irã o “modelo sírio”, com a derrubada do regime nacionalista dos Aiatolás o país será balcanizado, as divisões étnicas serão alimentadas por atores estrangeiros. Surgirá logo uma “revolução colorida”, liderada por supostos “rebeldes” apoiados pela esquerda revisionista da LIT e afins. A CIA, o Mossad e fantoches das oligarquias do Golfo financiarão a destruição da infraestrutura da nação e, em seguida, a reconstrução pelas corporações econômicas imperialistas será subsequente. O final deste roteiro macabro pode ser vislumbrado afinal como: “A vitória da democracia sobre o governo ditatorial dos clérigos xiitas”…