O fato das tentativas de um “acordo mínimo” em torno da guerra da Ucrânia, costurado pelas equipes diplomáticas de Vladimir Putin e seu homólogo norte-americano, Donald Trump, ter sido iniciado, semeou o pânico dentro do Estado Profundo Ocidental (Deep State Global em outra denominação). Esta conclusão não foi feita por nós da LBI, e sim por Kiril Dmitriev, assessor especial do presidente russo para investimentos e cooperação econômica com países estrangeiros. A caracterização do Kremlin sobre o “Deep State Ocidental”, excluindo deste “organismo” global o próprio governo imperialista do Republicano Trump, representa a confirmação na prática do que vem teorizando a LBI, sobre a primazia política das decisões da Governança Global do Capital Financeiro sobre os governos nacionais burgueses , incluindo neste bojo a própria Casa Branca.
Em uma publicação em seu canal no Telegram, Dmitriev enfatizou que o resultado das conversas entre Trump e Putin: “Causou o pânico previsível não apenas dentro do Estado Profundo, mas também entre a mídia mundial que ele controla”.
O assessor econômico do Kremlin, afirmou, acrescentando ainda que: “Qualquer perspectiva de negociação é percebida por eles como uma ameaça direta a um sistema global construído sobre instabilidade controlada”.
No curso desta semana a OTAN, organização militar criminosa comandada pelo governo dos EUA há mais de 70 anos, organizou um ataque as bases aéreas russas, onde estavam estacionados aviões bombardeiros atômicos, quebrando assim um protocolo criado na “Guerra Fria” (Treaty on Open Skies, tratado de céus abertos), que estipulava que caças desta natureza deveriam permanecer estacionados em aeródromos abertos, sem nenhuma tipo de cobertura ou camuflagem. Acontece que esse tipo de ação gravíssima da OTAN ou de seus países associados, só poderia ocorrer anteriormente com a autorização expressa do presidente dos EUA, fato que não ocorreu.
A conclusão é lógica, segundo os estrategistas da Rússia, nem a OTAN e tampouco o Pentágono, estão mais sob o controle do governo de turno dos EUA, e seguem as ordens do “Deep State Ocidental”, ou seja, o braço armado da Governança Global do Capital Financeiro.