Aplicando a Lei Magnitsky, o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio um pulha reacionário, cogitou em declarações recentes sancionar Alexandre de Moraes, o justiceiro togado do STF e marionete no país do Deep State ianque, que desde o governo Clinton está sob o controle do Partido Democrata norte-americano. A reação do regime bonapartista judiciário brasileiro foi imediata, logo a PGR acionou o STF, que na liderança hegemônica de Moraes abriu um inquérito na corte contra…. Eduardo “bananinha”, o deputado bolsonarista fujão que correu para os EUA com medo do justiceiro. De cara cabe perguntar a Moraes: Porque não abriu um inquérito no Supremo contra a “autoridade” norte-americana, aplicando a mesma regra da reciprocidade de medidas? A resposta é evidente, nem Moraes e tampouco o presidente Barroso querem provocar algum atrito com o imperialismo. Então fica fácil fazer demagogia com a “soberania nacional” ameaçando processar o escroque “bananinha”, um lixo direitista sem peso político algum no cenário internacional.
Na verdade os atritos entre Rubio e Moraes não estão relacionados a nenhuma “luta patriótica”, tem tudo a ver com a “guerra” que Trump vem tentado travar contra o Deep State, que sabotou seu primeiro mandato e ameaça fazer pior nesta segunda gerência estatal. Como Moraes, Barroso e a maioria dos togados bonapartistas tupiniquins seguem o comando do Partido Democrata (Deep State), inclusive o presidente do STF já pediu uma intervenção explícita dos EUA para assegurar a “democracia brasileira” no processo eleitoral de 2022, Rubio tenta agora “enquadrar” o chefe dos justiceiros “democráticos”. Cabe “refrescar” a mente dos lulopetistas, lembrando que o neofascista Moraes foi Secretário de Segurança do governo tucano paulista, chancelando a prática de torturas em várias delegacias do estado, e depois sendo levado ao STF por Michel Temer para reforçar o golpe institucional contra a então presidente Dilma Rousseff.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que designou diretamente Alexandre de Moraes como relator do novo inquérito da “Traição Nacional”, é particularmente uma figura diretamente ligada as corporações capitalistas internacionais, a começar pelo mafioso grupo Globo, da famiglia Marinho, representante no Brasil do Consórcio Mundial da Mídia Corporativa. São essas tenebrosas figuras do regime bonapartista, serviçais dos interesses econômicos do imperialismo até a medula, que agora tentam posar de “paladinos da soberania nacional”, usando como ponta de lança as aloprações do estúpido filho de Bolsonaro.
Mesmo tendo ameaçado Moraes, é muito pouco provável que Marco Rubio e sua reacionária anturragem republicana em Washington leve a frente as medidas da Lei Magnitsky contra qualquer membro do judiciário brasileiro. A draconiana lei norte-americana foi sancionada por Barack Obama para punir financeiramente adversários do imperialismo ianque, como funcionários dos governos russo, venezuelano e nicaraguense, e não se enquadra no perfil político e ideológico de Moraes, um serviçal de primeira linha dos EUA.