Um debate se estabeleceu na esquerda após Eduardo Bolsonaro ter anunciado que está “agenciando” junto ao Secretário de Estado dos EUA uma sanção financeira conta o Ministro “chefe” do STF, o ex-tucano golpista Alexandre de Moraes. O próprio Marco Rubio declarou em uma recente entrevista que está analisando a possibilidade de sancionar Moraes no marco da lei norte-americana “Magnitisky”, obviamente sem nenhum efeito penal ou civil na legislação brasileira. O entorno lulopetismo saiu em uníssono para afirmar que o filho “bananinha” de Bolsonaro, deputado licenciado e residindo no momento nos EUA, estava praticando abertamente “traição à pátria”, por recorrer à autoridades internacionais para tentar “punir” Moraes. Na mesma direção a própria PGR acionou o STF que já abriu um inquérito para possível penalização de Eduardo, sob a acusação de colaborar em uma “conspiração estrangeira contra o Brasil”. Os Marxistas Leninistas analisam esta questão com a “lente” programática da luta de classes, refutando qualquer histeria demagógica e eleitoreira do lulopetismo, assim como rechaçando cabalmente a conduta entreguista e pró-imperialista da anturragem da direita bolsonarista.
Em primeira lugar, tratemos de desmascarar a demagogia “nacionalista” do lulopetismo, que parece que ainda consegue atrair a simpatia política do ativismo “ingênuo”, além é claro da malta de burocratas sindicais completamente corrompidos pela Frente Popular de colaboração de classes. Para os Comunistas, não existe a menor diferença entre os organismos multilaterais do imperialismo, sejam os chamados “democráticos e civilizatórios”, como a ONU por exemplo, ou os considerados de direita, no caso o atual governo dos EUA. Quando a presidente Dilma Rousseff sofreu o golpe do impeachment fraudulento, impulsionado não só pela reação bolsonarista, o PT não se furtou de recorrer a organismos imperialistas, como a ONU e União Europeia (Social Democracia), para que interviessem no Brasil. Mais recentemente o próprio Ministro Barroso pediu ajuda ao então governo Biden (Deep State Democrata) para que garantissem as eleições presidenciais brasileiras, já que é a própria Casa Branca que tem acesso ao “código fonte” das urnas eletrônicas instaladas por empresas deles no país.
Portanto não se sustenta a suposta defesa da não ingerência internacional na política brasileira, o PT é “useiro e vezeiro” desta prática pró-imperialista e portanto não tem a menor moral política para atacar os capachos bolsonaristas. Utilizar a “tese” da intervenção “imperialista democrática”, em oposição a ingerência “imperialista de direita”, é uma “plataforma de justificativa“ própria dos cretinos da exquerda reformista, corrompidos pelo capital financeiro internacional. E para que nenhum “tolo”
que se diz de esquerda se engane, apesar da “cortina de fumaça” nacionalista, é o atual governo neoliberal da Frente Ampla burguesa que está entregando as riquezas naturais e econômicas do Brasil ao imperialismo!
Quanto a posição servil asquerosa da escória fascistizante bolsonarista, já que de tão patéticos sequer merecem a qualificação de fascistas de verdade, não precisaríamos nem gastar tempo demonstrando aos nossos leitores que se trata do lixo da Casa Branca despejado em nosso país. Desgraçadamente a vanguarda do movimento de massas, vítima de um um incrível retrocesso histórico em sua consciência de classe, agora costuma se balizar nas ações políticas da extrema direita para consagrar o título de “guardiões da soberana nacional” aos lulopetistas (inclusive os golpistas do STF), uma corja de farsantes submissa ao imperialismo “democrático” até o pescoço!