Em um comunicado político anunciando um “cessar-fogo” unilateral em toda a Colômbia para as festas de fim de ano, o Exército de Libertação Nacional (ELN) denunciou o envio de tropas ianques para o Mar do Caribe, e que, segundo a organização guerrilheira, visa ameaçar e saquear as nações do continente. Os combatentes do ELN afirmam que estão preparados para lutar e derrotar a ofensiva imperialista.
No comunicado, o ELN vinculou suas ações de resistência à defesa da soberania contra a ofensiva norte-americana, que resultou no afundamento de mais de trinta embarcações e na perda de vidas em águas internacionais próximas à Colômbia.
Assim, a organização guerrilheira atribuiu a recente escalada militar e a greve geral convocada de 72 horas à necessidade de confrontar a agressão militar promovida por Washington na região caribenha.
O anúncio do “cessar-fogo” provisório pelo ELN — que vigorará da meia-noite de 24 de dezembro à meia-noite de 3 de janeiro — ocorre após uma semana de intensa atividade militar em departamentos (províncias) como Cesar e Norte de Santander, onde a insurgência realizou ataques contra bases do exército e delegacias de polícia.
Os militantes guerrilheiros enfatizaram que essas ações foram uma resposta à crescente militarização dos oceanos por forças imperialistas que buscam controlar os recursos e territórios da América do Sul e Caribe. Os Marxistas Leninistas defendem a mais ampla unidade de ação militar e política para defenestrar a pirataria criminosa do Pentágono. Somente a esquerda revisionista da família Morenista, LIT e as suas cisões orgânicas, pretende colaborar com a ofensiva bélica da Casa Branca, defendendo neste momento a derrubada de Maduro.
