Rui Pimenta (PCO) e Valério Arcary (PSOL) formam uma dupla política corrompida a soldo do governo Lula. Seu “cachê” pago pelas verbas palacianas e relações promíscuas com o staff “chapa branca” é para ambos apresentarem, na condição de dirigentes revisionistas do trotskismo, o velho pelego traidor instalado no Palácio do Planalto como um “representante do trabalhadores”, aliado de nossa classe para além do “erros” e “equívocos” que Lula possa ter cometido no seu terceiro mandato burguês sustentado em aliança com Centrão, os rentistas e as oligarquias reacionárias para aplicar um programa neoliberal contra os explorados… afinal o que importa para os dois é “derrotar o Bolsonarismo” nas urnas não tendo relevância nem mesmo a “química” vassala do petista com o reacionário Trump que nesse momento ataca a Venezuela sob o silêncio cúmplice de Lula.
Esse é o enredo da dupla Rui&Valério, apesar executarem essa “ladainha” reformista de formas diferentes no PSOL e PCO, as vezes até em aparente conflito pontual diante dos holofotes da claque Lulopetista que aplaude tanto Valério como Rui quando executam a contento sua tarefa de defenderem quem de fato paga a banda e escolha a música…
Cada um com seu estilo político e inclusive com certa “rivalidade” entre si para melhor agradar seu patrocinador e engajar o público, ambos sobem diariamente o “palco” da luta de classes para defenderem o governo burguês de Lula e suas metidas antipopulares, fazendo todo tipo de malabarismo político e duetos canalhas. São pagos para isso não se enganem, de formas distintas e valores diferentes… mas ambos atuam na sombra da árvore frondosa e “generosa” (para os aliados, é claro) da Frente Popular e com o dinheiro do TSE que acolhe a exquerda domesticada!
Eles “competem” em parceria para demonstrar que suas legendas tocam a música venal do Lulopetismo no melhor tom para embalar a política de colaboração de classes voltada a atrasar a consciência do proletariado e sua vanguarda. Esse é o grande papel que de fato estão representando e, por isso, são um sério obstáculo a luta revolucionária do proletariado brasileiro em superar o Lulopeitsmo política e ideologicamente!
O que torna os dois revisionistas parceiros a serviço da gerência burguesa da Frente Ampla é que com argumentos próprios e “partituras” distintas ambos escrevem e elaboram para ao final da “ópera” chegarem juntos ao mesmo objetivo midiático: nos convencer que devemos reeleger Lula em 2026, centrar nossos esforços na institucionalidade burguesa e no circo eleitoral da democracia dos ricos com as bençãos do TSE!
Se irão votar no petista alegando a necessidade de “derrotar a direita” logo no 1º turno como defende Valério (PSOL) ou no 2º turno como (às vezes) balbuceia Rui ameaçando até mesmo lançar candidatura próprio do PCO, isso não tem a menor importância, até porque a dupla atua em sintonia para convencer a vanguarda brasileira que Lula é a “melhor alternativa” ou mesmo o “mal menor” ao final dos dois turnos eleitorais.
Como vemos o que une a dupla de revisionistas Valério Arcary (PSOL) e Rui Pimenta (PCO) são as “mesadas” e “gorjetas” que recebem de Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais. Ela desde o Palácio e com “caneta na mão” tem livre acesso a ambos aliados, acionando-os sempre que necessário para fazer seu “show” em defesa da gerência burguesa da Lula&Alckmin junto aos trabalhadores.
Como Marxistas Leninistas não somos meros espectadores da luta de classes mas sim militantes revolucionários. Temos como obrigação desmascarar essa dupla de vigaristas que desde a sua “autoridade política” se apresentando como “dirigentes trotstkystas” são na verdade revisionistas que maculam a bandeira da IV Internacional no mastro da Frente Popular que o velho Leon tanto combateu! Essa dupla deve ser encarada como de fato são: embusteiros corruptos a serviço da conciliação com a burguesia, não tocam nem cantam genuinamente o hino da Internacional Comunista de Lenin e Trotsky!