O Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, condenou a apreensão de um petroleiro venezuelano no mar do Caribe, classificando-a como um “Ato vil de pirataria”. Em uma publicação em sua conta no Twitter, o Ministro cubano descreveu a interceptação e apreensão do petroleiro pelos Estados Unidos perto das águas venezuelanas na última quarta-feira como uma “Escalada agressiva” de Washington contra o país sul-americano. Bruno também denunciou esse ato de pirataria como uma flagrante “violação do direito internacional”. “Condenamos o ato vil de pirataria e a apreensão, pelas forças militares daquele país [os Estados Unidos], de um navio que transportava petróleo venezuelano, o que contraria as regras do livre comércio e da liberdade de navegação, em clara violação do direito internacional”, declarou Rodríguez.
Por sua vez, diante do descarado confisco ilegal, o governo Bolivariano da Venezuela afirmou: “Nessas circunstâncias, as verdadeiras razões para a prolongada agressão contra a Venezuela foram finalmente reveladas. Não se trata de migração. Não se trata de narcotráfico. Não se trata de democracia. Não se trata de direitos humanos. Sempre se tratou dos nossos recursos naturais, do nosso petróleo, da nossa energia, os recursos que pertencem exclusivamente ao povo venezuelano”, declarou Caracas.
Como de costume, o Itamaraty se manteve silencioso diante de mais essa ação criminosa do imperialismo norte-americano. Lula e Trump vivem uma “lua de mel”, o serviçal líder petista costura politicamente nos EUA uma ampla frente de apoio a sua reeleição na colônia, unindo tanto os globalistas do Partido Democrata (Deep State), como os soberanistas ianques que se agrupam em torno da figura de Trump. Com as “duas pontas” do capital financeiro internacional ligadas no pelego Lula, não existe a menor chance de uma candidatura bolsonarista ocupar o Planalto.
