O cinismo do estafeta dos banqueiros, colocado na presidência do BC por Lula, parece não ter limites. A última declaração do chefe do BC atenta contra a inteligência de qualquer trabalhador brasileiro: “A autoridade monetária, assim como o médico, não pode ser a causadora do dano a economia”. Até parece mesmo que a decisão de subir os juros ,estrangular a produção industrial e a renda dos trabalhadores é algo que “cai do céu”, e não uma política de Estado do governo neoliberal burguês de Lula. Por sinal, o cretinismo da esquerda reformista é praticado em todas as áreas do governo da Frente Ampla, a começar pela demagogia da redução da escala de trabalho, passando pelo valor do salário mínimo, até chegar a suposta defesa da soberania nacional.
A crise econômica já está batendo a porta do país, sendo admitida pelos próprios tecnocratas lulopetistas. O Banco Central (BC) já reduziu de 2,1% para 2% a projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2025, segundo o “Relatório de Política Monetária”, divulgado na última quinta-feira pela autarquia financeira. Para 2026, a estimativa ficou em 1,5%, devido aos efeitos da criminosa taxa de juros sobre a atividade econômica e os salários do proletariado brasileiro.
Mas para o cínico presidente do BC, Gabriel Galípolo, as taxas estratosféricas dos juros não pode ser culpada por nada, afinal esta escória da equipe econômica de Lula é totalmente serviçal a Governança Global do Capital Financeiro.
Na última reunião do Comitê de Política Monetária do BC, realizada neste mês de setembro, o colegiado de tecnocratas neoliberais decidiu manter a taxa básica de juros da economia (Selic) em 15%, mesmo após a forte desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu apenas 0,4% no segundo trimestre, após alta de 1,3% no primeiro trimestre deste ano.