As Brigadas al-Qassam, braço militar do Hamas, divulgaram hoje (24/09) imagens da destruição de um possante tanque sionista das Forças de Defesa de Israel (IDF) ao sul da Cidade de Gaza nesta quarta-feira. Posteriormente, o Hamas informou que, até o momento, havia atacado com sucesso dois tanques modelo Merkava usando mísseis antitanque Al-Yassin-105 e relatado ferimentos e mortes entre suas tripulações de soldados judeus. Enquete o Hamas combate heroicamente as forças militares do genocida Netanyahu, as organizações da exquerda revisionista (LIT/PSTU, PTS/MRT) proibiram publicar em suas declarações políticas qualquer menção que diga respeito a Resistência Armada Palestina. É como simplesmente não existisse o Hamas e a Jihad Islâmica, além de outras frações guerrilheiras palestinas.
O que realmente é mais abominável na política pacifista dos revisionistas em relação ao combate da Resistência Palestina, é que só reverenciam a inócua iniciativa da “Flotilha da Solidariedade” rumo a Faixa de Gaza. Além de pedirem para que o covil de bandidos da ONU e os governos burgueses consigam “parar o genocídio”, e “rompam relações diplomáticas com Israel”, os revisionistas comemoram cada frase demagógica de Lula e Macron em “favor do reconhecimento da Palestina”, mas que não tem qualquer implicação material ou concreta contra o governo sionista do carniceiro Netanyahu.
Chega a soar como uma piada de mau gosto, à pseudo polêmica travada no seio da família Morenista sobre a palavra de ordem “Palestina do Rio ao Mar”. Para a LIT/PSTU, os seus “primos“ do PTS/MRT abandonaram a consigna histórica palestina, o que configuraria uma renúncia da luta pela destruição do enclave sionista. Agora, até mesmo uma criança sabe que a única forma da destruição do Estado artificial de Israel é pela via militar, ou seja da guerra dos povos árabes e palestinos contra os ocupantes sionistas. Entretanto como tanto a LIT, como os pacifistas do PTS não apoiam sequer as ações diretas de guerrilha da Resistência Palestina, fica a pergunta, será que pretendem aniquilar o enclave judeu com apelos à ONU, Lula e Macron?
É certo que as grandes mobilizações de massas no mundo inteiro, como a greve geral na Itália ou as multitudinárias marchas na Inglaterra, representam um grande impulso político para a Resistência Palestina. Porém sem o suporte material e a ajuda militar para o combate concreto do Hamas e Jihad Islâmica, à luta pela “Palestina do Rio ao Mar”, será uma mera palavra de ordem vazia e demagógica para enganar os tolos.