MRT: PATÉTICOS REVISIONISTAS “LUTAM” PARA QUE O STF, PILAR DE SUSTENTAÇÃO DA ORDEM CAPITALISTA, TRANSFORME-SE EM UM TRIBUNAL POPULAR CAPAZ DE PUNIR A BURGUESIA

NACIONAL

O MRT, grupo revisionista satélite do PTS argentino no Brasil, lançou o artigo “Julgamento 8J Fux vota por absolver Bolsonaro: é nossa luta que pode garantir que não haja anistia para Bolsonaro, militares e empresários!” (Esquerda Diário) defendendo que “É fundamental a punição exemplar, via júri popular, de todos os militares que participaram do governo Bolsonaro, do golpe institucional e dos crimes do Estado. Não podemos aceitar que aqueles que participaram ativamente da perseguição a trabalhadores, da opressão e da violência institucionalizada escapem sem consequências.” Como podemos observar, o MRT acredita que o reacionário STF poderia transformar-se em uma espécie de “Júri Popular” que teria como missão punir com cadeia, não somente Bolsonaro, mas a todos os presidentes e políticos burgueses em todos os níveis do Estado capitalista (corruptos por sua própria essência de classe), além de empresários e militares! Parece piada mais não é… a “luta” desses patéticos revisionistas é para que Suprema Corte brasileira, historicamente uma instituição do Estado capitalista que responde diretamente as ordens da burguesia imperialista, assuma um caráter “progressista” e até mesmo revolucionário de um “Tribunal Popular”, punindo exemplarmente os representantes da classe dominante!

Nessa cantilena ilusionista o MRT segue sua ladainha de “pressionar” o STF para punir a burguesia, ou mais especificamente, seus setores bolsonaristas… porque os representantes do imperialismo global que apoiam a gestão da Frente Ampla (bem mais nocivos que o impotente entorno do ex-presidente direitista) não estão obviamente no banco dos réus mas sim controlando suas “supremas” marionetes togadas na mais importante corte jurídica do país.

Segundo o Esquerda Diário “O júri popular, que no Brasil só existe em casos de assassinato, é uma ferramenta mínima do ponto de vista de um julgamento que se queira dizer democrático. Os grandes empresários cúmplices do bolsonarismo e financiadores do 8 de janeiro também são culpados, e devem ter seus bens confiscados. Empresários que financiaram a tentativa de golpe e se beneficiaram de todas as reformas devem pagar por seus crimes”. Como vemos trata-se de um programa a ser apresentado para “Xandão” e os togados golpistas do STF aplicarem no julgamento do “8 de janeiro” tornando-o assim “democrático” como pedem seus conselheiros de “esquerda”.

Como não poderia deixar de ser o MRT conclui seu artigo “receita de ‘bolo’ para o STF” declarando com ares de “radicalidade” que “Apenas a mobilização dos trabalhadores pode garantir que não haja nenhuma anistia para Bolsonaro, os militares e os empresários que os apoiam, e impor a reversão dos ataques, cortes e privatizações impostos até aqui. É com este programa que o Esquerda Diário tem acompanhado o julgamento desde seu início”. Alguma dúvida que esse é o “programa” que o MRT “luta” para que seja adotado pelo STF golpista e subserviente ao imperialismo global? Quanta ilusão em uma das mais apodrecidas instituições jurídicas que sustentam a ordem capitalista!

Reafirmamos mais uma vez que o entorno político bolsonarista era o entulho tupiniquim a ser removido pela Governança Global do Capital Financeiro, por isso ordenaram aos seus estafetas neofascistas do STF a se vestirem de “paladinos da democracia” para condenarem a mais de 27 anos de prisão o septuagenário ex-presidente da república, totalmente desalinhado com a Nova Ordem Mundial. Mas para “iludido” MRT é essa canalha jurídica vassala ao grande capital que vai punir a burguesia…

Os Marxistas Leninistas, ao contrário desses revisionistas vulgares satélites do PTS argentino, defendem que a tarefa de punir a burguesia e todas suas alas corruptas deveria ser implementada por Tribunais Operários e Populares, como parte de um novo poder revolucionário e insurgente do proletariado, e não por uma arcaica instituição jurídica das classes dominantes como “propõe” o patético MRT.