O APERTO DE MÃO COMEMORADO PELO PSTU/LIT E CS: A TAL DA “REVOLUÇÃO SÍRIA” REVELA QUEM A PATROCINOU POLÍTICA E MILITARMENTE

INTERNACIONAL

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o levantamento de todas as sanções à Síria após se reunir com o golpista interino da república árabe, Ahmed al-Sharaa, atual nome do terrorista Al Golani, na Arábia Saudita nesta quarta-feira (14/05). O encontro entre Trump e Al Golani teria durado cerca de meia hora, sendo que o presidente turco Recep Tayyip Erdogan também participou da reunião por telefone. O encontro diplomático foi o primeiro entre líderes dos EUA e da Síria em mais de 25 anos, e somente ocorreu em virtude da derrubada do regime nacionalista burguês de Bashar al-Assad. O imperialismo ianque após patrocinar a queda de um governo antissionista na Síria, com a ajuda dos “parceiros” turcos e israelenses, agora recebe seu “bônus” saqueador das riquezas naturais da “nação dos cedros“, entregue diretamente pelas mãos dos fajutos “revolucionários” do HTS, tão bajulados por morenistas e afins políticos da contrarrevolução.

Em um discurso posterior a reunião com Golani, diante dos oligarcas árabes do “Conselho de Cooperação do Golfo”, Trump disse que sua decisão de suspender as sanções no dia anterior “Recebeu os mais altos aplausos na sala”. Além disso, Donald relatou que o Primeiro-Ministro israelense Benjamin Netanyahu pediu ao presidente dos EUA que suspendesse as sanções à Síria, assegurando que o regime do HTS atualmente não representa mais uma ameaça a fronteira norte do país hebreu.

Por sua vez, Al Golani declarou que “Os Estados Unidos têm uma oportunidade de ouro com o novo governo jihadista, que está aberto a fazer negócios com Washington”. O terrorista sírio também tinha algo a barganhar com a Casa Branca, um suposto apoio da China que ofereceu contratos “substanciais” para realizar a reconstrução do país em troca de suas reservas de petróleo e gás. O presidente sírio chegou a mencionar a Huawei, determinada a reconstruir a infraestrutura de telecomunicações do país. “Mas preferimos uma parceria com o Ocidente”, afirmou o jihadista. Um participante norte-americano da reunião, Jonathan Bass, afirmou que a AT&T foi explicitamente mencionada como uma “parceira, bem à frente da Huawei.

No entanto, os terroristas do HTS enfrentam uma série de problemas, como a presença da resistência dos alauítas, drusos, cristãos e palestinos, entre outros, a quem acusam de estarem “próximos ao Irã” para justificar os massacres. Na coletiva de imprensa, Golani confirmou que o governo sírio havia preso os líderes da Jihad Islâmica Palestina. É esse lixo podre pró-sionista que a escumalha morenista diz ter encabeçado uma “revolução” para derrubar o regime nacionalista burguês de Assad.