A BIG PHARMA E SEUS ANTITÉRMICOS: A INDÚSTRIA IMPERIALISTA QUE FABRICA DOENÇAS

LBI

É preciso analisar como a supressão medicamentosa de sintomas febris, porém controláveis, pode transformá-los em doenças significativamente mais graves. Medicamentos de venda livre para dor e febre são amplamente utilizados, apesar de sua eficácia marginal e efeitos colaterais significativos, que hospitalizam centenas de milhares de pessoas a cada ano.

Embora seja uma prática amplamente difundida, o uso desses medicamentos para reduzir febres tem sido controverso há muito tempo, tanto devido à sua toxicidade quanto à noção de que a febre é essencial para a saúde (por exemplo, eles permitem que o corpo resista a infecções e a ausência de febres na infância tem sido repetidamente associada a cânceres graves).

Durante a pandemia de gripe de 1918 (indiscutivelmente a pandemia mais mortal da história), uma das lições mais importantes da literatura científica da época foi que evitar a supressão da febre era vital para proteger os pacientes da morte. As lições de 1918, por sua vez, foram altamente ignoradas ​​para a Covid.

Embora considerado a opção “mais segura”, o controverso Tylenol, por exemplo, apresenta uma ampla gama de problemas, incluindo danos ao fígado (que causam milhares de hospitalizações e mortes a cada ano), problemas gastrointestinais, cânceres no sangue e lesões renais.

Um extenso conjunto de dados relaciona o uso de Tylenol durante a gravidez ou na infância ao desenvolvimento de lesões neurológicas (por exemplo, autismo). Embora isso seja comumente atribuído à sua toxicidade hepática, que prejudica a desintoxicação da glutationa, muitos desses casos trágicos também ilustram uma observação de longa data na medicina natural: suprimir reações superficiais (por exemplo, febres) pode transformar doenças em enfermidades crônicas que causam muito mais problemas.

Procuramos demonstrar na extensa história da medicina que ilustra os perigos dos medicamentos supressores (por exemplo, esteroides, certos antibióticos e Tylenol), e analisar tanto as terapias que evitam essas complicações quanto as maneiras de tratar doenças crônicas criadas pela supressão de sintomas no passado. Portanto a febre não é a “perigosa vilã” que a Big Pharma quer demonizar com objetivo de vender massivamente seus antitérmicos. A febre aumenta significativamente a circulação e reduz a aglomeração de células sanguíneas, portanto, pode ser um processo adaptativo importante e que previne parcialmente nossas vulnerabilidades orgânicas.