O Republicano Trump conversou com o presidente Lula por telefone nesta última segunda-feira (06/10) para discutir a possibilidade de amenizar as sanções impostas pelo governo imperialista ianque contra a economia capitalista do Brasil. A ligação durou cerca de 30 minutos, e foi classificada como “muito positiva” por todos os canais lulopetistas, e também pelo comando do consórcio da mídia corporativa, que no Brasil está sob o controle da famiglia Marinho. De acordo com o relato de “O Globo”, o diálogo amistoso incluiu “temas como tarifas comerciais, relações bilaterais e restauração da amizade histórica”, o que, na prática, significa o desejo do pelego Lula no aprofundamento do servilismo nacional diante dos EUA.
Como uma “fofoca entre amigas”, o Planalto divulgou uma nota afirmando que ambos “reafirmaram o compromisso com uma relação construtiva” e “Trocaram números pessoais de telefone”, prometendo “manter comunicação direta”. O comunicado oficial informou ainda que Ministros de ambas as partes acompanharam o diálogo e a conversa teria abordado “questões de interesse mútuo”, temas em que o imperialismo ianque tem interesse em pilhar a nação brasileira e o governo burguês da Frente Ampla em entregar.
No Estados Unidos, Trump descreveu o telefonema como “excelente” e afirmou que “O Brasil está voltando ao bom caminho”. Para uma declaração desse porte, o nível de promessas de entrega das riquezas nacionais só pode ter sido monumental, por parte de Lula.
Já o pelego petista mendigou o fim das sanções impostas pelo imperialismo a produtos brasileiros, além da revogação das medidas restritivas aplicadas a autoridades judiciárias do país, referindo-se à Lei Magnitsky. Segundo a mídia corporativa, o presidente brasileiro também solicitou a retirada do “tarifaço” de 50% sobre exportações nacionais, imposto por Trump desde o início de agosto.
Em resumo, o telefonema entre Lula e Trump não tratou apenas de “reaproximação diplomática”, ou de “cooperação econômica”, mas fundamentalmente da espoliação dos potenciais recursos do país pelas corporações da Governança Global do Capital Financeiro. A demagogia anti-imperialista de Lula caiu completamente por terra, assim como a falácia de sua suposta defesa da nossa “soberania nacional”.