Dirigentes históricos da LIT de vários países (Martín Hernández, Alicia Sagra, Bernardo Cerdeira, Maria Rivera…) acabam de anunciar que foram expulsos da organização Morenista. Segundo os signatários do documento “No primeiro dia do Congresso Mundial, domingo 15 de setembro de 2025, a Fração Majoritária que dirige a LIT-QI utilizou sua maioria para, em uma votação de 12 a 8, expulsar toda a delegação de uma fração minoritária, a FDR (Fração pela Defesa e Reconstrução da LIT-QI)”. A LBI caracteriza há vários anos (particularmente desde o apoio do PSTU no 2º turno a candidatura de Haddad-PT em 2018) que o giro à direita da LIT rumo a social-democratização e, particularmente de sua seção “mãe” brasileira, levaria a novas rupturas depois da saída do oportunista e corrupto Valério Arcary e seu grupo em 2016 (ex-MAIS, atual Resistência- PSOL), cuja trajetória representa uma fétida excrecência reformista.
Apontamos que a adaptação ao atual governo neoliberal da Frente Ampla havia convertido o PSTU em lulopetistas de “segundo turno”, ou seja, em satélites da Frente Popular no Brasil que nas eleições presidenciais acabavam votando “criticamente” no PT alegando que “massas teriam que fazer primeiro sua experiência”. Acontece que, desde as eleições de 2002, já se passaram 5 governos frente populistas neoliberais do PT… e o PSTU continua afirmando que as “massas tem que fazer sua experiência”… de um quarto de século! Sua pseudo “oposição de esquerda” nunca existiu de fato, e em todas as vezes que o PT ganhou o governo central, logo os Morenistas saíam dizendo que não podiam fazer “oposição frontal” no primeiro momento!
Além de graves questões burocráticas internas, o texto aponta a capitulação ao governo Lula como central para motivar a ruptura: “A LIT-QI foi fundada em 1982, sob a direção de Nahuel Moreno e nesses mais de 40 anos os seus partidos, em diferentes partes do mundo, foram e são conhecidos por estarem sempre junto à luta dos explorados e dos oprimidos, pelo seu consequente combate pelo socialismo, pela democracia operária, contra o imperialismo, os governos, as patronais, as burocracias e as organizações reformistas que defendem a aliança com a burguesia e apoiam governos como o de Lula no Brasil. A LIT-QI sempre funcionou com o regime do centralismo democrático que, como consta em seus Estatutos, significa a máxima democracia interna e a mais férrea disciplina na ação. Ao mesmo tempo em que a defesa da democracia operária é uma de suas principais bandeiras. Tudo isso mudou.”.

Para o bem da precisão histórica alertamos que “isso mudou” há vários anos na LIT. O único “ponto fora da curva” do PSTU em relação a sua adaptação ao lulopetismo nestes mais de trinta anos de sua existência legal, durou pouco tempo, e o que é mais grave, se vergaram para o campo político da “oposição de direita”. Foi no início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, quando a corrosão na base social do governo frente populista chegava a níveis alarmantes. Os Morenistas então passaram a defender escancaradamente a reacionária “Operação Lava Jato”, chegando a comparar a ofensiva golpista dos “justiceiros” Sérgio Moro e Deltan Dallagnol aos tenentistas da histórica “Coluna Prestes”. Daí passaram a levantar a bandeira do impeachment contra Dilma e até a prisão de Lula e da então presidenta petista.
O “surto” da aliança com a extrema direita bolsonarista durou pouco tempo, e logo depois da consumação do golpe institucional de Temer e do STF contra Dilma, passaram a defender o voto na candidatura do monetarista neoliberal Fernando Haddad no segundo turno das eleições presidenciais em 2018. No curso dos acontecimentos da luta de classes foram retornando ao ninho da Frente Popular e hoje passaram a “agitar” não mais a prisão do corrupto e atual presidente Lula, mas sim a do patético neofascista e “carta fora do baralho”, Jair Bolsonaro, acusando-o de tentar um golpe de estado, replicando a fantasiosa narrativa patrocinada pela Rede Globo e o Lulopetismo em apoio ao julgamento pelo STF, um dos principais pilares de sustentação da ordem burguesa nacional que comanda um ataque às liberdades democráticas.
É preciso recordar que no artigo “O fascismo e o Brasil” (15.05.2018), o PSTU declarava “Quem afirma que existe um movimento fascista com algum peso na realidade brasileira e é consciente da inverdade que propaga, alberga outros objetivos. Sendo o fascismo a forma mais selvagem e abominável da contrarrevolução, e diante de uma ameaça tão grave, querem justiçar sua adesão à Frente Ampla chamada pelo PT. Mas se tal perigo existisse de fato, não o combateríamos com a adesão a um dos blocos burgueses que disputam o controle do Estado”. O PSTU, que negava até ontem o avanço das tendências fascistas no Brasil e denunciava a pressão para apoiar o PT em nome desse “fantasma” acabou apregoando que pelo voto no PT e integrando uma frente “democrática” vamos impedir uma ditadura militar no Brasil!
Mais recentemente, Eduardo Almeida afirmava: “O PSTU defende a mais ampla unidade de ação pela derrubada do governo Bolsonaro, já. E defenderemos, nas eleições de 2022, uma alternativa socialista, independente de todos os setores da burguesia. Nossa proposta é categoricamente distinta dessa ‘frente ampla’ do PT, PSOL e partidos da burguesia que está sendo montada”. Ele só não dizia que essa linha deve ser adotada somente até o 1º turno, depois o PSTU faz como o PSOL e vota sempre no PT no 2º turno!
Caracterizamos que depois de pagar um preço alto pelo isolamento de não ter se oposto ao golpe parlamentar contra Dilma em 2016 (o que sem dúvida foi um erro político grave) o PSTU resolveu “espiar seus pecados” e votou no PT, argumentando o perigo da “volta da ditadura militar” quando dizia que sequer existia “onda conservadora” no Brasil! Quanta mudança em tão pouco tempo!
Quando a LIT completou 40 anos de sua fundação em 2022, a LBI alertou que no Chile, o MIT (partido irmão do PSTU) chamou a votar em Gabriel Boric, o candidato da coalizão de centro-esquerda burguesa, em nome de “Derrotar Kast nas ruas e nas urnas!”, uma tática para supostamente enfrentar o “fascismo” no terreno eleitoral. Esta política vergonhosa da seção chilena da LIT foi inspirada na orientação que o PSTU brasileiro adotou em 2018, com a defesa da linha “Contra Bolsonaro votamos 13”, no caso votaram em Haddad do PT no 2º turno da eleição presidencial, justamente quando o candidato petista agrupava amplos setores da burguesia em uma suposta “Frente Democrática contra o Fascismo”.
A posição da LIT no Chile também antecipou a própria conduta que o PSTU adotou no Brasil na disputa presidencial de 2022: os Morenistas apoiaram Lula e o PT no segundo turno em nome de derrotar Bolsonaro nas urnas. Este foi o verdadeiro “presente de aniversário” de 40 anos que a direção do PSTU deu a LIT, celebrando mais uma vez sua capitulação ao reformismo!
Em outubro de 2022, durante o processo eleitoral brasileiro, pontuamos de forma visionária que “o PSTU está em crise existencial, havendo grande possibilidade de um racha em breve. A decisão de sua direção nacional, que no 1º turno dizia ‘escolher o mal menor, não!’ entre Bolsonaro e Lula, para no 2º turno declarar voto na candidatura burguesa petista dividiu internamente a legenda Morenista no Brasil. Informações apuradas pelo Blog da LBI relatam que uma minoria não aceita a posição, enquanto a esmagadora maioria não só defende ser correto o voto na frente ampla burguesa no 2º turno como um setor importante desse espectro neoLuluista avalia que foi um erro grave lançar a candidatura de Vera, mesmo sendo com perfil domesticado, identitário e linha auxiliar do PT. Essa ala caracteriza que o fiasco eleitoral do PSTU, que ficou no vergonhoso último lugar entre os ‘nanicos’ reformistas (cujo arco incluía o PCB e a insignificante UP), foi produto da política supostamente ‘sectária’ e autoproclamatória de sua direção, copiando assim retardatariamente os passos do grupo de Valério Arcary (Resistência-PSOL). Em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, importantes candidados parlamentares Morenistas tiveram menos votos que os militantes do MRT aque se lançaram por ‘filiação democrática’ (que diga-se de passagem não declaram ainda posição neste 2º turno). Os Morenistas ficaram na lanterna eleitoral deste circo armado em 02 de outubro, demonstrando que nada adiantou sua completa adaptação a Frente Popular de Lula e sua política de servilismo à OTAN na Ucrânia ou mesmo a defesa dos reacionários Lockdowns e das vacinas experimentais da Big Pharma, impostas arbitrariamente pela OMS no Brasil, quando chegaram a defender a demissão dos trabalhadores não vacinados”.
Como dissemos, a posição desmoralizante do PSTU naquele momento foi “esqueçam o que escrevi, desprezem o que falei”. Se no 1º turno chamavam a “Derrotar o inominável, sim! Mas escolher mal menor, não!” (21.09.2022), fingindo principismo e ortodoxia, portanto rechaçando o voto em Lula, dias depois os mesmos camaleões revisionistas afirmavam justamente o contrário do que declaravam há poucos dias: “No 2º turno, quando não podemos apresentar uma candidatura independente, defendemos o voto crítico em Lula para derrotar Bolsonaro nas eleições.” (06.10.2022).
Esses farsantes lançaram a candidatura identitária de Vera apenas para consumo interno e na campanha eleitoral foram linha auxiliar do PT, aconselhando diplomaticamente Lula. Depois adotaram a política anti-Trotskista do suposto “mal menor” entre duas principais candidaturas burguesas inimigas dos trabalhadores, aderindo à dobradinha petucana da qual se consideram “criticamente” aliada.
O PSTU chegou a afirmar que “O que chamam de ‘voto útil’, ou seja, o voto na chapa Lula-Alckmin para liquidar a fatura no primeiro turno, é um voto inútil para a classe trabalhadora. Isso porque ele não avança na consciência de classe, na organização e na mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras, os únicos que realmente podem derrotar, para valer, Bolsonaro e resolver o desemprego, a fome e a carestia”. Mas, logo depois no 2º turno de 2022, para justificar sua nova posição vergonhosa, declararam que “Bolsonaro reivindica a ditadura militar, defende um projeto autoritário e ameaça as liberdades democráticas. Seguir no controle do aparelho de Estado facilita seu projeto autoritário. Por isso defendemos o voto crítico em Lula”.
Os Morenistas capitularam à pressão do PT e da candidatura burguesa de Lula, não desejando se isolar no arco político da frente popular que controla os sindicatos, fonte de renda parasitária da esmagadora maioria dos seus dirigentes e médios, além de assegurar o controle pela burocracia partidária das verbas milionárias do fundo eleitoral do TSE que sustenta parte do aparato Morenista no Brasil.
Para enganar tolos antes do 2º turno o PSTU afirmava que “A chapa Lula-Alckmin sinaliza à população que basta votar para tirar Bolsonaro. E pronto. E que os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras são os mesmos dos banqueiros, dos grandes empresários e do agronegócio. E não antagônicos. Inevitavelmente, contudo, um futuro governo de aliança de classes vai atacar os trabalhadores, como o próprio Meirelles já vem adiantando, e o que pode restar é decepção, a desorganização e a desmoralização”.
Dias depois, apesar de todos esses argumentos e de afirmarem que Lula e Bolsonaro não são antagônicos, o PSTU servilmente votou em Lula, levando a desmoralização de sua militância e demonstrando que não fazem um combate de princípios a Frente Popular. Em resumo, no 1º turno os Morenistas chamaram voto em Vera para marcar posição testemunhal, no 2º turno seguiram a maré reformista da frente popular escolhendo o suposto “mal menor” burguês que, na verdade, é o peão preferencial do grande capital na disputa presidencial.
Foi esta flagrante “evolução” que levou a integração à gestão da Frente Ampla, com o PSTU perdendo suas mais elementares característica de independência política diante de Frente Popular, um dos elementos centrais que desembocou na atual explosão da LIT.
O episódio recente da “guerra comercial” entre Trump e Lula (na verdade um grande teatro midiático) parece que desnudou para um setor da militância Morenista a completa adaptação do PSTU (e de sua direção internacional comandada por Eduardo Almeida, Mariucha Fontana, João Ricardo, Fábio Bosco…) ao reformismo.
A LBI conhece de longa data a inconsistência ideológica do Morenismo e tratamos de expor essa questão durante todos esses anos. A antiga Convergência Socialista já caracterizou Lula de “agente contrarrevolucionário” e, posteriormente, o considerou uma “liderança genuinamente classista”… agora recentemente o PSTU mergulhou fundo de cabeça na farsa política do governo lacaio da Frente Ampla ter se convertido repentinamente em uma força “anti-imperialista” diante do aumento das tarifas de exportação a alguns produtos brasileiros, impostas pelo atual gerente da Casa Branca. Segundo o artigo de Mariucha Fontana (07.08.2025): “Nessa luta, devemos estar dispostos a fazer unidade de ação com todo mundo que se disponha a enfrentar o ataque, incluindo o governo Lula e quem mais queira participar”.
É necessário afirmar que a atual apologia da “unidade de ação” com a Frente Popular de colaboração de classes não representa nenhuma guinada na política do PSTU nos últimos 25 anos, pela contrário, é o aprofundamento de sua adaptação programática ao lulopetismo. Desde 2002 até hoje os Morenistas vêm chamando voto consecutivamente nas candidaturas presidenciais do PT, embora na maioria das vezes somente no segundo turno. Porém a situação de “lulistas de segunda linha”, dos Morenistas, não os distingue substancialmente dos “modelos originais” da exquerda reformista, como o PCdoB por exemplo.
O PSTU defendeu a necessidade de estabelecer uma “unidade tática de ação” com Lula, justificada por um suposto ataque comercial do governo Trump ao Brasil, e que estaria ferindo a nossa “soberania nacional”. Chegaram a citar o exemplo clássico que Trotsky deu em relação a uma possível intervenção militar dos EUA no Brasil, no início de 1940, com a correta posição de ficar ao lado de Getúlio Vargas contra o imperialismo norte-americano. Todo esse “malabarismo teórico” dos Morenistas para criticar os “sectários que não enxergam a necessidade da frente única” neste momento de “exigências para que Lula rompa com os EUA”.
Como alertamos, fazer apologia da “união nacional” com um lacaio histórico do imperialismo, formado nas agências ianques do sindicalismo pelego e anticomunista e com um largo período de gerência estatal a favor dos interesses econômicos das corporações imperialistas, é um verdadeiro desastre político de traição ao proletariado brasileiro! Lula é um cúmplice ativo do atraso do país e de sua submissão integral diante da Governança Global do Capital Financeiro, qualquer unidade de ação com esse “vende pátria” só poderia ser justificada programaticamente se o país estivesse sendo atacado militarmente por alguma potência imperialista, mas o fato da tarifação comercial norte-americana (que foi em grande parte revogada pelo próprio Trump) está muito longe de significar isso!
Pelo visto um setor da própria LIT foi considerado “sectário” por não aceitar essa linha capitulacionista e acabou expulso como denuncia: “A Fração Majoritária tentou justificar essa medida dizendo que os expulsos descumpriram várias vezes o centralismo democrático, mas não só não apresentou provas como não permitiu a defesa dos acusados. O fato é que, como consequência desta ação, as posições políticas da FDR, expressas em dezenas de documentos, foram vetadas, ficando de fora do Congresso Mundial”.
Vale registrar nessa trajetória que o PSTU também saiu em defesa de Marina Silva, uma golpista de primeira hora que apoiou o impeachment da petista Dilma Rousseff em 2016 junto com a direita (e os Morenistas), mas foi reincorporada em 2023 ao ministério no terceiro mandato de Lula para personificar a completa submissão da gerência burguesa da Frente Ampla à pauta da Governança Global do Capital Financeiro e seu chamado “Eco- imperialismo” que visa submeter ainda mais as economias nacionais às diretrizes do Fórum de Davos. A patética nota de “solidariedade” dos Morenistas denunciando que ela foi alvo de “violência política” foi o corolário de uma trajetória de muita identidade entre o PSTU, Marina e o entorno Lulopetista depois das últimas eleições presidenciais!
Essa adaptação também se refletiu no campo sindical como nos atos de 1º de Maio deste ano convocados pela burocracia sindical ligada à CUT e à CSP-Conlutas. Em algumas capitais foram formalmente separados como em São Paulo, mas em outras cidades, a atividade foi conjunta como em Fortaleza. Essa relação política de parceria entre a CUT e a Conlutas se dá justamente porque ambas estão no terreno político da esquerda domesticada, integrada ao regime político da democracia burguesa.
Todos esses acontecimentos da luta de classes que denunciamos um a um foram confirmando no seguinte trecho do documento que denuncia a expulsão da LIT: “Tudo isso começou como resposta da direção do PSTU do Brasil (que hoje dirige a Fração Majoritária da LIT-QI) ao questionamento à política de adaptação ao reformismo, que o partido brasileiro vinha implementando. Política que também começava a se expressar em outros partidos da LIT-QI.”
O texto dos expulsos conclui: “Fazemos um chamado a todas as companheiras e companheiros expulsos; aos partidos e companheiros que acabam de sair como forma de repúdio às expulsões; aos que se manifestaram contra as expulsões; aos diferentes camaradas que, nos últimos anos, desmoralizados, abandonaram as filas dos nossos partidos e aos que ficaram com dúvidas e foram surpreendidos por este crime cometido. Chamamos todos a nos encontrarmos para discutir como encarar a reconstrução de um projeto internacional, baseado nas Bases e Estatutos Fundacionais da LIT-QI elaborados por Nahuel Moreno. Precisamos dessa ferramenta para responder ao que a luta de classes mundial exige e para avançar no objetivo estratégico de reconstrução da Quarta Internacional, como continuidade da Terceira dirigida por Lenin e Trotsky.”
Desde a LBI, que analisamos esse processo de degeneração da corrente Morenista no Brasil e em nível internacional há décadas, vamos acompanhar cientificamente a evolução político-programática dessa nova ruptura na LIT.
Alertamos aos camaradas que subscrevem o documento (companheiros que eu hoje Secretário-Geral da LBI militei com alguns deles então como dirigente da Convergência Socialista e fundador da LIT em 1982) da imperiosa necessidade de fazerem um balanço Marxista da trajetória política da organização Morenista, cuja adaptação ao Lulopetismo não é de hoje, remonta desde a antiga CS e que agora deu um dialético “salto de qualidade” fazendo sepultar o PSTU como um partido carente da mais elementar independência política diante do governo neoliberal da Frente Ampla!
Fazer esse criterioso balanço Marxista é necessário para não “só” impedir que se repitam os erros e capitulações do passado e recentes (que deram origem a excrecências reformistas como Valério Arcary e seu corrompido grupo)… mas fundamentalmente para superá-las, posições liquidacionistas e socialdemocratas tão profundas que fizeram os signatários do documento chegarem à conclusão correta, ainda que lamentavelmente tardia, que a LIT está morta como organização revolucionária.
*Candido Alvarez, ex-dirigente da CS e fundador da LIT em 1982, atual Secretário-Geral da LBI