O patético presidente, Donald Trump, ameaçou nesta segunda-feira (21/07) lançar “novos ataques contra o Irã”. Trump reagiu às declarações do Ministro das Relações Exteriores do regime nacionalista burguês dos Aiatolás, Seyed Abbas Araghchi, que reconheceu que o programa nuclear do país foi parcialmente prejudicado pelos recentes bombardeios norte-americanos na guerra contra o enclave sionista de Israel. Retrucando o chanceler persa, Abbas Araghchi, Trump afirmou: “Claro que estão destruídas, como eu disse, e faremos isso novamente se necessário!”, escreveu o reacionário Republicano em sua rede “Truth Social”.
Porém a arrogante falácia da Casa Branca não se sustenta com os dados da realidade após o fiasco imperialista no Irã. Uma avaliação recente interna dos EUA concluiu que os ataques aéreos norte-americanos destruíram apenas uma usinas atômicas, enquanto as outros duas sofreram danos menos graves e podem retomar o enriquecimento de urânio nos próximos meses. Além disso, na semana passada, dois graduados funcionários da Agência de Redução de Ameaças de Defesa dos EUA disseram não saber se as bombas GBU-57 usadas pelos EUA para atacar instalações nucleares iranianas atingiram seus alvos ou as profundidades para as quais foram projetadas.
Mas enganam-se os apologistas da “paz mundial” sobre uma possível estabilização da conjuntura do Oriente Médio patrocinada pela China. A derrota política e militar do apêndice imperialista na região somente fomenta ainda mais os objetivos belicistas do sionismo contra os povos muçulmanos. O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF), Tenente-General Eyal Zamir enfatizou: ”A importância de continuar as operações militares na Cisjordânia, bem como no Líbano contra o Hezbollah e na Síria contra alvos iranianos. O Irã e seu eixo continuam na nossa mira: a campanha contra o Irã não acabou”, alertou o genocida Zamir.
O general sionista acrescentou que: “Durante 2026, o exército israelense se concentrará em preparar e aprimorar suas capacidades para operar em um cenário de guerra”. As recentes incursões do exército israelense no Líbano e na Síria revelam que os sionistas não estão blefando e já preparam um novo ataque ao país persa. É necessário que a vanguarda da classe operária internacional tenha a clareza de é necessário se colocar no campo militar do regime nacionalista burguês dos Aiatolás, e não “lavar as mãos” de uma covarde neutralidade como fez a Rússia e a China.