LIBERDADE IMEDIATA PARA THIAGO ÁVILA E TODOS OS PRISIONEIROS POLÍTICOS DO REGIME GENOCIDA DE ISRAEL! VITÓRIA PARA A RESISTÊNCIA PALESTINA!

NACIONAL

O ativista brasileiro e coordenador da Coalizão Flotilha da Liberdade, Thiago Ávila, atualmente sequestrado pelo regime genocida de Israel entrou em greve de fome. Segundo a agência de notícias do Catar Al Jazeera, o brasilero que junto com outros 11 ativistas a bordo do Madeleine tentou furar o bloqueio da Faixa de Gaza, mas enfrentou piratas israelenses, está em greve de fome desde a manhã de segunda-feira. Até agora, quatro desses ativistas foram expulsos da região pelo enclave terrorista, e os outros anunciaram que não aceitarão a carta de compromisso que o regime assassino de Tel Aviv pediu que assinassem. Desde a LBI, a porta voz da resistência armada palestina no brasil, convocamos o movimento de massas a iniciar imediatamente uma campanha pela libertação imediata de Thiago Ávila e de todos os integrantes da flotilha “madleen”, assim como de todos os prisioneiros políticos do regime genocida de Israel!

A coalizão também informou que Ávila e outros sete integrantes da embarcação “Madleen”, sequestrados em águas internacionais na noite de domingo (08/06), estão presos no centro de detenção de Ramleh porque se negaram a assinar um documento de confissão de “invasão do território israelense”. Os ativistas, que buscavam levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, só entraram no território ocupado por Israel depois do sequestro pelos militares sionistas.

“Thiago Ávila é preso político sequestrado por Israel em águas internacional por tentar levar ajuda humanitária ao povo palestino e romper o cerco ilegal à Gaza. Hoje, ele tomou uma decisão extrema, mas necessária. Anunciou que está em greve de fome contra a impunidade às históricas e subsequentes violações.”, escreveu a Flotilha em nota oficial.

Ao todo, oito dos 12 tripulantes a bordo do Madleen se negaram a assinar o documento apresentado pela entidade sionista. Há especulações de que os quatro ativistas que assinaram o documento tomaram essa decisão de forma combinada com aqueles que foram feitos reféns, selecionando pessoas com alta capacidade de comunicação para contar ao mundo a versão dos sequestrados.

“Eles nos mantiveram em quartos muito apertados. Quem não assinou [o acordo] foi ameaçado. Por exemplo, a parlamentar Rima Hassan [que] ainda está lá, um guarda [israelense] ameaçou diretamente: ‘Vou esmagar sua cabeça na parede e fazer você assinar do nosso jeito.’”, relatou o jornalista e tripulante da Flotilha, Omar Fayad. Rima Hassan é deputada franco-palestina do parlamento europeu, refugiada palestina e se negou a assinar o acordo.

De acordo com Greta Thumberg, que foi deportada, os ativistas deixaram claro em seus depoimentos que foram sequestrados em águas internacionais e se recusam a concordar com as acusações israelenses, afirmando que estavam indo para o território palestino: “Éramos doze voluntários pacíficos, navegando em uma navegação civil transportando ajuda humanitária em águas internacionais. Nós não quebramos leis, não fizemos nada de errado. O ponto é que quaisquer que sejam as probabilidades [de chegar até Gaza com ajuda] temos que continuar tentando.”, afirmou a ativista sueca.

No domingo, horas antes do sequestro, a equipe da Flotilha da Liberdade publicou um vídeo no qual Thiago Ávila afirmava que em caso de sequestro por parte das tropas israelenses, a reação popular seria superior e que uma nova Flotilha com 1,2 mil ativistas seria preparada para seguir a missão de furar o bloqueio ilegal imposto ao povo de Gaza.

Enquanto os ativistas lutam pela sua liberdade nas masmorras israelenses, uma grande caravana com o nome de Sumoud (Firmeza, em árabe), deixou a Argélia e a Tunísia, a caminho do Egito. Uma grande marcha partirá do país do Norte da África na próxima quinta-feira (12/06) com o objetivo de furar o bloqueio de Gaza através da passagem terrestre de Rafah. Espera-se que milhares de pessoas estejam presentes.

Desde a LBI, convocamos a todas as organizações políticas defensoras da causa palestina a estarem presentes nas manifestações marcadas neste domingo, 15/06, em diversas cidades do Brasil.