No último domingo, sob a coordenação da OTAN e autorização dos governos imperialistas da UE, militares ucranianos atacaram os aeródromos russos de Murmansk, Irkutsk, Ivanovo, Ryazan e Amur com drones FPV. Nos aeródromos de Murmansk e Irkutsk, drones FPV lançados de áreas próximas aos aeródromos incendiaram várias caças-bombardeiros atômicos, ainda do período soviético.
Portanto, “tecnicamente”, trata-se de um ataque nuclear da OTAN, mesmo que camuflado com a roupagem do governo Zelensky, que a Rússia pode atribuir às potências ocidentais e responder à altura. Esta “perigosa” ofensiva militar ucraniana estava sendo preparada desde o tempo do presidente Biden, o ex-Secretário Geral da “Internacional Civilizatória”, e agora foi levada adiante pela trinca otanista: Macron, Starmer e Merz. Uma clara provocação que “brinca com fogo”, na direção política da IIII Guerra Mundial.
Entretanto para a esquerda revisionista, o perigo de um conflito atômico, e do rearmamento dos países imperialistas europeus, está nas mãos da suposta “Internacional Fascista”, que seria comandada por Le Pen, Meloni e Orbán, entre outras figuras burguesas, ultra reacionários de direita, mas que no entanto se opõe a enviar apoio político ou mesmo tropas(no caso de governos) para a guerra na Ucrânia.
De acordo com fontes do Serviço de Inteligência Militar da Ucrânia (MUS), a operação, apelidada de “Teia de Aranha”, estava em preparação há aproximadamente um ano e meio. A Ucrânia alertou o Pentágono( Deep State)com antecedência sobre ataques a bases aéreas russas, segundo a Axios. Por sua vez, há uma semana, Trump alertou Putin de que “coisas muito, muito ruins” poderiam acontecer em breve na Rússia.
Aeródromos russos, como o de Irkutsk, a 4.000 quilômetros da frente de batalha, estavam preparados para um ataque aéreo de longo alcance, mas não para um ataque a curta distância a partir do solo e com drones leves.
Os ousados ataques ocorreram na véspera da nova rodada das negociações de Istambul entre a Ucrânia e a Rússia, que estavam programadas para começar na segunda-feira. Foi um sinal inequívoco de intenções da “Internacional Civilizatória”, que aparentemente está no controle da OTAN, revelando que a atual gerência da Casa Branca perdeu o comando da organização criminosa atlantista.
Para a Rússia, as “linhas vermelhas” que o governo Putin considerou necessário definir relativas à possível utilização de suas armas nucleares foram flagrantemente violadas, não só pela Ucrânia, mas principalmente pelos chefes europeus da “Internacional Civilizatória”. É exatamente essa “Internacional” que representa uma ameaça existencial para a humanidade e não os patéticos políticos da extrema direita institucional.
