O governo da burocracia restauracionista chinesa reiterou seu “compromisso” com a derrota da Resistência Palestina ao convidar oficialmente a direção do Hamas para uma reunião em Pequim com o objetivo de exigir seu desarmamento e uma posterior “unificação”(na verdade capitulação) com a liderança corrupta da Autoridade Nacional Palestina (ANP). O convite, transmitido ao Hamas pelo embaixador chinês em Doha, ocorre no contexto do processo de “Diálogo de Pequim” e visa implementar os compromissos assumidos com o venal Mahmoud Abbas na “Declaração”’ de Pequim”, assinada em julho de 2024.
Essa iniciativa segue um “convite“ semelhante feito a Jihad Islâmica, destacando o papel político ativo do proto imperialismo chinês na tentativa de desarmar as diversas facções guerrilheiras da Resistência Palestina.
A famigerada “Declaração de Pequim”, firmada em 23 de julho de 2024, reuniu 14 organizações palestinas, incluindo a Jihad, Fatah e Hamas, em um esforço da burocracia chinesa para uma possível unificação política que não existe desde o ano de 2007, quando o Hamas estabeleceu sua hegemonia na Faixa de Gaza.
A tentativa de um acordo patrocinado por Pequim estabeleceria as bases para a formação de um “governo de unidade nacional provisório”, encarregado de administrar os territórios palestinos(Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental) à serviço do sionismo e preparar o caminho para futuras eleições que poderiam até ser reconhecidas pelo governo genocida de Tel Aviv.
Reiteramos nosso alerta político, desde as pequenas forças da LBI no Brasil, para que o Hamas e o conjunto das organizações da Resistência Armada Palestina, não caiam nessa verdadeira armadilha mortal preparada pelos interesses econômicos capitalistas do proto-imperialismo chinês.
